Paixão Adolescente
Uma escola normal, com vários alunos conversando sobre as férias distraidamente. Havia um aluno diferente de tais, que parecia desanimado, porém, ao mesmo tempo, aparentava querer manter o orgulho, aquilo era uma forma de demonstrar que não estava desanimado. Trajava vestimentas bem estranhas para a sociedade atual, todo de preto, e ainda com uma franja tampando ambos os olhos, enfim, um dos “rockeiros” da nova era. Tinha um caderno em mãos, mas não parecia estar se importando com tal, muito menos com a escola.
Os alunos então subiram ao ouvirem o sinal, todos entrando em suas salas. Ele entrou numa sala, sentou-se em um lugar no fundo e lá ficou, calado. Fitava todos que entravam na sala, tendo opiniões ruins sobre cada um deles. O professor entrava, e logo após ele, uma garota de cabelos loiros compridos, uma roupa também preta, só que tinha uma saia que deixava seus joelhos pra baixo à mostra. O primeiro pensamento na mente dele foi simplesmente, ela é linda.
- Lionel.
- Presente.
Foi o rockeiro que respondeu. Mesmo respondendo, não deixava de observar a garota loira com um olhar discreto.
- Marcela.
- Presente professor.
Os alunos então subiram ao ouvirem o sinal, todos entrando em suas salas. Ele entrou numa sala, sentou-se em um lugar no fundo e lá ficou, calado. Fitava todos que entravam na sala, tendo opiniões ruins sobre cada um deles. O professor entrava, e logo após ele, uma garota de cabelos loiros compridos, uma roupa também preta, só que tinha uma saia que deixava seus joelhos pra baixo à mostra. O primeiro pensamento na mente dele foi simplesmente, ela é linda.
- Lionel.
- Presente.
Foi o rockeiro que respondeu. Mesmo respondendo, não deixava de observar a garota loira com um olhar discreto.
- Marcela.
- Presente professor.
Enfim ela tinha falado. Marcela, um nome lindo realmente, e combinava com a garota. Ele estava agora repousando a cabeça na carteira, de olhos fechados para imaginar a voz dela repetir-se e repetir-se. Entraram mais outros dois professores, e nas outras chamadas, Lionel não respondeu. Tocou o sinal agora para o intervalo, e todos desceram ao pátio. Lá, ele a avistou encostada a uma parede, sozinha. Talvez estivesse esperando alguém, mas isso não importou ao garoto que foi até ela.
- Oi, você é a Marcela, certo…?
- Sim, sou eu sim. Você é o…?
- Lionel. Então, por um acaso você tem um tempo livre hoje?
- Ter até tenho, mas por que?
- Bem, sabe… Poderíamos sair por aí.
- Ahn… Legal então, tudo bem. Encontre-me meia hora depois da saída aqui na escola.
- Certo, certo. Vou ficar no portão da escola te esperando mesmo.
- Oi, você é a Marcela, certo…?
- Sim, sou eu sim. Você é o…?
- Lionel. Então, por um acaso você tem um tempo livre hoje?
- Ter até tenho, mas por que?
- Bem, sabe… Poderíamos sair por aí.
- Ahn… Legal então, tudo bem. Encontre-me meia hora depois da saída aqui na escola.
- Certo, certo. Vou ficar no portão da escola te esperando mesmo.
Com poucas palavras ditas, se foi. Intervalo terminado, alunos em suas salas e depois de um certo tempo, o sinal tocou. Mesmo boa parte dos professores somente terem se apresentado aos alunos, era um alívio enorme para certos alunos, principalmente Lionel. Este desceu com extrema calma as escadas depois de todos já terem embora para suas casas, e saiu da escola ficando encostado ao portão da mesma.
Meia hora depois, a garota que estava esperando chegou, o chamando de longe com um aceno. Correu até ela, trocando meias palavras antes de saírem dali.
- Podemos ir para onde você quiser…
- Ah, Lionel… Que tal o Shopping perto daqui então?
- Tudo bem, eu sei onde fica… Vamos então.
E foram andando até o ponto de ônibus mais próximo. Não demorou muito, e o transporte chegou e eles foram, sentados e mudos até chegarem ao local desejado.
Desceram do transporte e entraram na onde queriam. Continuavam quietos ali, mas talvez por timidez ou coisa parecida. Foram para a praça de alimentação, pegaram um lanche cada e sentaram-se, para tentarem conversar melhor. Pouco a pouco ambos foram ficando mais “à vontade”, falando sobre coisas que aconteceram na infância.
Não demorou muito, e já havia dado 17hs.
- Ah, Lionel… Preciso ir. Tenho que ir com meus pais para a festa do meu primo.
- Tudo bem, eu entendo.
Levantaram-se e então ambos saíram do Shopping, cada um voltando à sua casa.
A rotina de encontros entre ambos continuou sendo a mesma até o final do ano. Já haviam feito apelidos simples um para o outro até.
- Lio, vamos pro cinema, quero ver aquele filme de terror!
- Certo Mah, como você quiser. Depois não fique com medo e esmague minha mão.
Foram para o mesmo Shopping onde haviam tido o primeiro encontro, indo correndo para as salas de cinema. Tinham pipoca e refrigerante, lugares bons ao fundo do cinema, esperando o filme começar.
Típico filme de terror que assustaria com certeza a maioria dos adolescentes. Lionel não estava com medo, ao contrário de Marcela.
- Mah, são maquiagem e essas coisas, não existem de verdade…
Ela não falou nada, só o fitou e sorriu, voltando o olhar à telona. Não demorou muito, e o filme já estava no final. Ele segurou a mão dela que tremia um pouco, e foi aproximando lentamente os lábios ao ouvido dela e sussurrou:
- Marcela, eu te amo. Todo esse tempo que ficamos saindo por aí, vendo teu sorriso e ouvindo tua voz, me fizeram o ser mais feliz deste mundo. Eu quero te ter para o resto da minha vida, então… Aceita ser minha namorada?
O silêncio continuava a tomar conta da garota. Ela virou seu olhar para ele novamente, tendo os lábios entreabertos. Olhava profundamente na íris dele, mas então fechou seus olhos e o beijou. Não um simples selinho ou coisa parecida, mas um beijo de verdade, daqueles de novela. Depois de um certo tempo, ela cessou o beijo, e ambos foram abrindo os olhos, olhando um para o outro durante o berro do monstro no filme. Após um breve selinho dado por ele, ela disse:
- Você é a pessoa que amarei eternamente, Lionel.
Meia hora depois, a garota que estava esperando chegou, o chamando de longe com um aceno. Correu até ela, trocando meias palavras antes de saírem dali.
- Podemos ir para onde você quiser…
- Ah, Lionel… Que tal o Shopping perto daqui então?
- Tudo bem, eu sei onde fica… Vamos então.
E foram andando até o ponto de ônibus mais próximo. Não demorou muito, e o transporte chegou e eles foram, sentados e mudos até chegarem ao local desejado.
Desceram do transporte e entraram na onde queriam. Continuavam quietos ali, mas talvez por timidez ou coisa parecida. Foram para a praça de alimentação, pegaram um lanche cada e sentaram-se, para tentarem conversar melhor. Pouco a pouco ambos foram ficando mais “à vontade”, falando sobre coisas que aconteceram na infância.
Não demorou muito, e já havia dado 17hs.
- Ah, Lionel… Preciso ir. Tenho que ir com meus pais para a festa do meu primo.
- Tudo bem, eu entendo.
Levantaram-se e então ambos saíram do Shopping, cada um voltando à sua casa.
A rotina de encontros entre ambos continuou sendo a mesma até o final do ano. Já haviam feito apelidos simples um para o outro até.
- Lio, vamos pro cinema, quero ver aquele filme de terror!
- Certo Mah, como você quiser. Depois não fique com medo e esmague minha mão.
Foram para o mesmo Shopping onde haviam tido o primeiro encontro, indo correndo para as salas de cinema. Tinham pipoca e refrigerante, lugares bons ao fundo do cinema, esperando o filme começar.
Típico filme de terror que assustaria com certeza a maioria dos adolescentes. Lionel não estava com medo, ao contrário de Marcela.
- Mah, são maquiagem e essas coisas, não existem de verdade…
Ela não falou nada, só o fitou e sorriu, voltando o olhar à telona. Não demorou muito, e o filme já estava no final. Ele segurou a mão dela que tremia um pouco, e foi aproximando lentamente os lábios ao ouvido dela e sussurrou:
- Marcela, eu te amo. Todo esse tempo que ficamos saindo por aí, vendo teu sorriso e ouvindo tua voz, me fizeram o ser mais feliz deste mundo. Eu quero te ter para o resto da minha vida, então… Aceita ser minha namorada?
O silêncio continuava a tomar conta da garota. Ela virou seu olhar para ele novamente, tendo os lábios entreabertos. Olhava profundamente na íris dele, mas então fechou seus olhos e o beijou. Não um simples selinho ou coisa parecida, mas um beijo de verdade, daqueles de novela. Depois de um certo tempo, ela cessou o beijo, e ambos foram abrindo os olhos, olhando um para o outro durante o berro do monstro no filme. Após um breve selinho dado por ele, ela disse:
- Você é a pessoa que amarei eternamente, Lionel.
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