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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Capítulo 2 [O Futuro Começa na Escola]

Chapter 2 – She Rocks My World
Ela Agita Meu Mundo

Alguns dias foram se passando, e a escola parecia tediosa e monótona novamente. Afinal, qual é a graça de responder coisas como “adjunto adverbial”, “raiz cúbica de 24389”, e todas essas mais ainda mais complicadas? Sorte que os dias de Jared e seus amigos eram menos chatos quando conversavam entre si, mesmo que a trupe só se reunisse no intervalo já que eram de salas diferentes, sendo divididos assim: Jared, Samuel e William; Joseph e Markus; Dave e Pierre. Às vezes até mesmo o irmão de William, James, juntava-se a eles para conversar um pouco: tudo bem que mais ria do que falava, mas quanto mais amigos, melhor fica a conversa.
Soava o barulho infernal do sinal para o intervalo do 1º e 2º anos, e todos os alunos das respectivas séries desciam. Como sempre, Jared e os outros desciam já em direção da parede próxima da primeira escada da escola, à espera dos outros. Não demorou, os outros também chegaram com Tavares falando para eles.
- É, cês tão ferrados. Vai ter prova de matemática pra vocês também, guris.
- Eu e o Joseph já fizemos, só o Dave e o Piedex que farão agora – disse Markus –, e eles vão tirar um 10 se o bigode der uns pegas na professora Cléide.
- Ixi, isso eu deixo pra você, cara. Não posso trair a Maríli.
- É, tu catou tanto ela quanto eu danço forró, Dave.
- Mas tu é forrózeiro e funkeiro, Piedex. Se começar a tocar Calcinha Preta, você tem que se segurar pra não crescer cabelo loiro, a calça virar uma minissaia…
E todos riram, quando no instante seguinte o cabeludo executou o golpe supremo, masters on the mothafuckin pimp on the hell 666 pump it peitiñooo em Simmons, acertando em cheio o alvo. Joe riu com um ar ligeiramente diferente, indagando em seguida:
- Tinha que ser esse viado do Jared, não agüenta ficar sem fazer isso.
- Cala boca que tu é a cabritinha mamada na música daquele português, sua puta – respondeu o cabeludo, rindo de sua frase enquanto Markus e Samuel conversavam entre si, e William somente observava juntamente a Simmons aquilo.
Continuavam a conversar sobre variados temas, principalmente sobre os jogos no programa Quinta Categoria, e também sobre o tererê vermelho de Daniel the Chapman, só que algo fez com que Jared ficasse em outro mundo repentinamente, ficando vulnerável ao ataque Peitiño on the Tchunéqui de Dave. Claro, defendeu com o golpe Defend Peitiño Masters, utilizado por grandes mestres na arte do peitinho. O que fazia o garoto estar um pouco mais “ágil” era que uma injeção de ânimo lhe ocorreu por causa da garota que passava próximo deles. Não era Julia, mas uma garota tão bela e escultural quanto.
- Ah, saquei porque tá assim… Cuidado para não babar, seu viado.
Mas ignorava o comentário do amante da língua do baixista do Kiss. Ver aquela garota exímia passar era o ponto alto de muitos dias, afinal… É quase impossível um adolescente nunca ter parado para ver uma garota e depois pensar coisas com ela. E você, homem ou garoto, teria todos os motivos para isso: lábios grandes e carnudos na medida certa, olhos negros que fazem o mais firme rapaz submeter-se, seios exuberantes que despertam o desejo de ser um simples bebê novamente, coxas firmes de tamanho excelente que qualquer homem ou lésbica desejariam roçar-se, sem contar os glúteos grandes e redondos, maiores que a palma da mão de muitos, mas todos amariam apertar aquela parte. Essa era a Tracey, garota do segundo ano, talvez a mais bela e com o corpo mais desejável da Fairlox High. Pelo menos para Jared ela é o maior sonho de consumo carnal de todos, quer dizer, na escola, já que é difícil dividir esse posto com Ellen Roche, Regiane Brunnquell, entre outras formosuras.
- Nem adianta olhar, Jared, ela já é minha. Foi lá na minha casa ontem prum queijo cremoso…
- Engraçado, bigode. Ela tava na minha casa ontem brincando de mostra o seu que eu mostro o meu no sorvete… Se fodeu, catou o genérico, bicha… PEITIÑO YON GOUKEI!
E o cabeludo aplicara o golpe bem doloroso, já que se destacava por não acertar o mamilo adversário, e sim parte do peito inteiro, causando uma dor maior ainda caso fosse efetuado com as unhas. Não é preciso nem dizer que o amigo do rockeiro ficou dizendo coisas como “tá doendo, porra” quando foi zuado por isso.
Enfim tocara o sinal, e todos subiram. Jared teve a sorte de encontrar Julia indo para sala sozinha enquanto olhava da escada o corredor. Obviamente apressou-se e foi ao encontro dela, um tanto receoso é claro, mas juntou o mínimo de coragem e “deu a cara à tapa”, indagando:
- Oi Julia, tudo bem contigo?
- Ah, oi Jared. Tudo sim, e com você?
- Opa, tô tranquilo. E aí, teve ahn… Prova de biologia também?
- Hoje não, essa vai ser amanhã. Hoje vai ser a de matemática.
- Ah, então tu já garantiu um dez fácin.
- Deus te ouça, Jared. Não sei muito do que a Cléide vai passar na prova.
- Oxe, é só ficar de boa que tu mete bronca. Qualquer coisa, vai na C ou na D, sempre tão certas na hora da dúvida, ou…
- Ou o que?
- Pede um help loco tomado no Jiraya de God, Ele te dá no mínimo um 7, né.
- Hahaha, tá, eu vou pedir um help de God sim. Tchau… - e foi rumando para sua sala.
- Mete bronca na prova, hein!Claro que depois disso não é nem preciso dizer que o dia do garoto estava realizado.

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